“Oportunidades da Pandemia: Como melhorar os Circuitos Assistenciais nos Centros de Saúde e lutar contra o Medo de contágio dos profissionais?”
Ocorreu dia 15 de junho o webinar sobre “Oportunidades da Pandemia: Como melhorar os Circuitos Assistenciais nos Centros de Saúde e lutar contra o Medo de contágio dos profissionais?” com a participação como oradores de:
- Paulo Santos | Presidente do Colégio de MGF da Ordem dos Médicos
- Ana Félix | Coordenadora do PPCIRA da ARS Centro
A pandemia veio introduzir muitas limitações ao funcionamento dos CSP, em primeiro lugar pela necessidade de introdução de medidas que ajudassem a limitar a propagação do vírus e em segundo lugar e de maneira mais exagerada, pelo medo, sendo este potenciado pelo desconhecimento inicial (e atual) da doença. Estas limitações tiveram como consequência um sério impacto na produtividade global dos CSP em 2020 e, apesar de alguma evolução, continua-se a limitar o acesso organizado em 2021.
Apesar de há muito a ARSC ter dado instruções para a retoma das carteiras básicas das UF, o que se ainda observa, é que ainda estamos longe de normalizar a acessibilidade às USF/UCSP.
Sabemos a existência de problemas estruturais, limitações de recursos humanos, mas há fatores limitantes que alimentam o “medo”:
- Medo de que os serviços de saúde sejam um veículo de contágio dos utentes, com limitações/restrições de acesso ou de número de pessoas nas UF, que condicionam o funcionamento das unidades e criam obstáculos desnecessários ao acesso dos utentes.
- Medo de contágio dos profissionais, que se mantém apesar da vacinação praticamente completa dos mesmos, um medo atualmente não justificado dada a comprovada eficácia das vacinas e que leva a que algumas unidades e alguns profissionais tentem manter obstáculos para o acesso às consultas.
Perante este cenário os preletores foram unânimes em considerar que temos todas as condições para reabrir as portas das nossas Unidades de Saúde, retomando o perfil pré-pandemia, apostando-se numa cultura de qualidade e segurança rotineira que exige formação-ação, auditorias internas, simulacros e correção das não conformidades implícitas no capítulo do plano de ação de cada USF/UCSP, dedicado ao Plano de Prevenção e Controlo de Infeção, onde se incluem os circuitos qualificados dos utentes.
Se não foi um dos 137 participantes, pode aceder à gravação na Hiperligação:
